Na FAOC, as Atividades Curriculares de Extensão (ACEx) são componentes essenciais da graduação, integradas ao currículo dos cursos. Elas abrangem programas, projetos, cursos, eventos e prestação de serviços, sempre com o objetivo de fortalecer a formação dos discentes e garantir a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Por meio das ACEx, os estudantes aplicam seus conhecimentos em contextos reais, promovendo o diálogo com diferentes setores da sociedade.
Programa de Mentalidade Marítima.
Programa de Universidade do Mar.
O Programa de Extensão Universidade do Mar - UNIMAR sob a coordenação da Faculdade de Oceanografia (FAOC) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) tem por objetivo estimular atividades acadêmicas e técnicas para fortalecer ensino, pesquisa e inovação, promovendo o desenvolvimento sustentável da região costeira do estado do Rio de Janeiro. o Programa Universidade do Mar está alinhado com a Agenda 20/30 e a Década dos Oceanos 2021-2030, instituídas pela Organização das Nações Unidas (ONU), com destaque a economia azul, através dos diversos usos como a pesca, aquicultura, turismo, meio ambiente entre outros.
Apresentando a Maricultura aos Jovens.
A maricultura é uma atividade importante para o litoral sul fluminense econômica e socialmente. Economicamente torna o Rio de Janeiro terceiro produtor nacional de moluscos bivalvos; primeiro na produção de vieiras e polo de desenvolvimento na piscicultura marinha com o bijupirá. Socialmente reincluindo pescadores de comunidades caiçaras prejudicados pelo declínio da pesca e especulação imobiliária. Nas fazendas marinhas fluminenses são cultivados: vieiras, mexilhões e ostras; a alga para extração de carragenana e recentemente o bijupirá. No entanto trabalhos de caracterização sócio-econômica da maricultura na região tem revelado que a atividade não tem sido atrativa aos jovens. No início da atividade, na década de 90, a idade média do maricultor era 55 anos e a maricultura era desenvolvida completamente em sistema familiar. Trabalhos recentes mostraram que o perfil do maricultor em média não mudou: indivíduo masculino, idade 47 anos, com escolaridade fundamental/médio completos, com filhos. Porém a participação dos filhos na atividade continua sendo baixa, e quando atingem a juventude se direcionam à outras atividades profissionais. O presente trabalho visa despertar o interesse dos jovens para a maricultura, munindo-os de informações sobre os organismos cultivados e suas relações ecológicas com a biota, técnicas e estruturas de cultivo, conflitos com outras atividades desenvolvidas no ambiente marinho. A maricultura será incluída no conteúdo programático da disciplina Biologia no ensino médio com conteúdos pertinentes apresentados na forma de vídeos e palestras. Tais informações serão exercitadas de forma dinâmica e lúdica, através de jogos didáticos. Toda a atividade será apresentada ao professor previamente com o devido planejamento de aula e com a disponibilização dos dos suportes: vídeos, fundamentação teórica e os jogos. O material será organizado como ebook e posteriormente disponibilizado gratuitamente online na página do grupo de pesquisa NUPEAS.
Coordenadora: Profª. Vanessa de M. Ferreira
Contato: vmfocnuerj@gmail.com
Avaliação da Qualidade Ambiental do Litoral do Rio de Janeiro.
O projeto extensionista proposto pretende avaliar através das demandas sociais mais relevantes e atuais no que diz respeito a utilização dos recursos marinhos costeiros, o desenvolvimento de temas que possam interessar, informar e promover uma opinião pública que visem orientar a participação social nos seus destinos de interesse. Através da avaliação das condições ambientais ao longo do litoral fluminense será possível vislumbrar os principais problemas ambientais e demandas sociais de modo a propor indicativos das soluções técnicas e científicas mais apropriadas. Essas indicações serão então desdobradas em conteúdos educativos de modo a preparar os diversos segmentos sociais para um debate na procura das soluções mais adequadas e exequíveis. A democratização do conhecimento e das propostas será o caminho da solução de consenso. Os alunos estagiários a partir dos conhecimentos oceanográficos obtidos no curso de Oceanografia e identificando os principais anseios da sociedade fluminense terão oportunidade de interpretar, caracterizar, refletir e produzir informações úteis para a sociedade. Nesse sentido os diversos segmentos sociais se tornam capazes de avaliar as melhores opções e definir soluções mais adequadas para a realidade das diversas comunidades que vivem ao longo do litoral fluminense. Os temas são escolhidos em função das tendências observadas e identificadas no decorrer da interação da equipe de estudantes e professores do projeto extensionista com as diversas parcerias do projeto como associações de moradores, órgãos governamentais e empresas privadas. O projeto extensionista “Avaliação da Qualidade Ambiental do Litoral do Rio de Janeiro” é desenvolvida por professores e alunos da Faculdade de Oceanografia da UERJ. Atualmente a equipe conta com 2 professores, 9 alunos da UERJ e uma oceanógrafa formada egressa do curso de Oceanografia da UERJ.
Coordenador: Prof. David Man Wai Zee
Contato: davidzee@terra.com.br
Botos da Baía de Guanabara
A degradação ambiental pela qual a Baía de Guanabara tem passado nos últimos 40 anos e o declínio constante da população de botos cinza tem feito com que ambos, a Baía de Guanabara e os botos-cinza, recebam pouca atenção da sociedade. Esse projeto tem como objetivo central difundir e socializar o conhecimento que a Universidade detém sobre os botos da Baía de Guanabara. As atividades desenvolvidas serão realizadas nos municípios do Rio de Janeiro, Niterói, Magé, São Gonçalo, Itaboraí e Guapi-Mirim. Palestras, exposições e outras atividades sobre as características e a importância dos botos e da Baía de Guanabara, bem como da necessidade da colaboração da população na busca deste objetivo serão ministradas durante visitas às escolas e entidades comunitárias (associação de moradores, colônias de pesca, clubes náuticos, entre outras) no entorno da Baía de Guanabara.
Coordenador: Prof. Alexandre Azevedo
Contato: maqua.uerj@gmail.com
Avaliação Quali-Quantitativa de Resíduos Sólidos e aplicação de Protocolo de Avaliação Rápida (PAR) em Sistemas Costeiros do estado do Rio de Janeiro sob uma visão de base comunitária.
O litoral fluminense é constituído por diferentes ecossistemas costeiros e marinhos de alta relevância socioambiental. A grande diversidade desses ambientes naturais, como baías, ilhas oceânicas, planícies de inundação e diversas lagoas, associada à sua geomorfologia permitem a manutenção de espécies economicamente importantes, diretamente associadas à pesca artesanal e, por consequência, ao desenvolvimento socioeconômico das comunidades que subsistem nessas regiões. A aceleração do crescimento populacional urbano em conjunto com políticas públicas pouco efetivas quanto à formulação de medidas de enfrentamento e destinação adequada de resíduos sólidos faz com que os sistemas naturais estejam sofrendo com o aumento das pressões promovidas pelo descarte incorreto de lixo sob a forma materiais persistentes e não biodegradáveis, diretamente no oceano e sistemas costeiros. Os efeitos provenientes da liberação periódica de toneladas de resíduos sólidos estão listados entre as principais ameaças percebidas à biodiversidade marinha. Entre esses resíduos, o plástico tem sido motivo de particular preocupação, em nível global, devido à sua abundância, durabilidade e persistência nos sistemas naturais. Além dos impactos associados à contaminação, perda do habitat, e dos serviços ambientais prestados pelos ambientes marinhos no Rio de Janeiro, diferentes ações são necessárias quanto ao uso dos elementos naturais e ocupação do território, tornando ainda maior o desafio de conservação e uso sustentável dos mares e oceanos. Assim, a necessidade de aprofundamento e desenvolvimento de diagnóstico ambiental, bem como das ações e práticas para o diálogo participativo visando a conservação marinha é urgente. A execução deste projeto irá associar a qualidade técnica com a participação social e inclusiva dos pescadores artesanais, auxiliando no diagnóstico ambiental quanto à poluição marinha através do monitoramento e análise de resíduos sólidos em compartimentos marinhos e costeiros.
Coordenadora: Profª. Cássia Farias
Contato: lagom.uerj@gmail.com
Conhecendo as FANs
A poluição das águas costeiras vem aumentando a ocorrência de florações algais nocivas (FANs). Eventos de FANs em baías e estuários antropicamente eutrofizados, próximos às fazendas de maricultura, áreas de pesca artesanal e regiões turísticas, já levaram tanto a prejuízos financeiros quanto a problemas de saúde pública. No estado do Rio de Janeiro, a ocorrência de florações já foi relatada na literatura para diversos ambientes aquáticos, dentre esses, a baía de Sepetiba e a Baía de Guanabara se destacam pela crescente eutrofização. Nessas baías florações de algas potencialmente nocivas como Chatonella sp. (Raphidophyceae), assim como elevadas densidades de Synechocystis salina (cianobactéria) (Obebrechtetal. 2002) e diversos dinoflagelados já foram relatadas. Em Mangaratiba, ocorreu a mortandade de peixes associada à floração de dinoflagelados potencialmente nocivos (Alexandrium minutum e Kareniaceae) e desde novembro de 2021 a baía de Guanabara e a região dos Lagos vem sendo palco de florações recorrentes, com alta diversidade de dinoflagelados, flagelados e Mesodinium, de forma inédita. Durante e após eventos de florações ocorridos em Sepetiba e Mangaratiba as atividades de pesca e maricultura foram temporariamente suspensas na região, refletindo na economia, uma vez que a atividade pesqueira e a maricultura servem como suporte para municípios costeiros na baía de Sepetiba. Considerando o potencial de risco de novas florações de microalgas na costa do Rio de Janeiro, a inclusão de um programa de educação ambiental que trate diretamente as FANs é fator preponderante para o avanço do conhecimento desta problemática junto à população diretamente afetada e contribuirá para o controle dos riscos para a saúde pública. O presente projeto pretende, através de palestras, conteúdo online; exposições fotográficas, rodas de conversa, colaborações com ONGs e esportistas e dinâmicas de grupo monitoradas, conscientizar e aumentar o conhecimento das comunidades litorâneas.
Coordenadora: Profª. Gleicy Moser
Contato: gleycimoser@gmail.com
Corrente de Retorno - Educando para Preservar os Ambientes Costeiros do Rio de Janeiro.
O projeto Corrente de Retorno foi concebido pelos estudantes da Faculdade de Oceanografia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) tendo como principal objetivo despertar o espírito de guardiões da Terra em crianças que crescem assistindo o mundo ao redor ser consumido e devorado por ganância e injustiças. Nesse cenário desolador, em que a própria instituição universitária se vê ameaçada e precarizada, procuramos levar de maneira lúdica e divertida aquilo que a universidade nos proporcionou, o conhecimento acadêmico. Sem tratar os jovens de modo sistemático, mas se adaptando ao ambiente de cada escola ou comunidade envolvida, pretendemos realizar dinâmicas, jogos colaborativos, contar histórias e criar brinquedos e instrumentos a partir de material reciclado. Além disso, o grupo envolvido no projeto se propõe a produzir e apresentar material audiovisual para os jovens. Para os habitantes de regiões urbanizadas, como a cidade do Rio de Janeiro, o foco será na identificação do indivíduo com o meio e a necessidade de se preservar o ambiente natural. Nas regiões mais afastadas, como Ilha Grande, onde as pessoas já possuem uma relação de pertencimento com o ambiente, as atividades farão associação entre o conhecimento empírico da comunidade com o conhecimento acadêmico. Em ambas situações, temos em vista o empoderamento de gente vulnerável, a capacidade de expressão e o despertar de uma consciência ambiental que gere atitudes que se harmonizem com a sociedade e meio ambiente.
Coordenadora: Profª. Gleicy Moser
Contato: gleycimoser@gmail.com
Educação Ambiental Com Comunidades Costeiras Do Estado Do Rio De Janeiro
A preservação dos ecossistemas marinhos é de grande importância para a população mundial. Cerca de 70% do oxigênio disponível na atmosfera é produzido pela respiração das algas nos oceanos. A partir disso, e de outros fatores, infere-se a grande necessidade da conservação deste ambiente.Os cetáceos (botos, golfinhos e baleias) têm sido utilizados como indicadores da qualidade ambiental, dentro do conceito de espécies sentinelas. Por serem animais de topo de cadeia, qualquer impacto no ambiente que vivem pode afetar direta ou indiretamente populações desses mamíferos aquáticos. Além da poluição por dejetos químicos e industriais, os cetáceos sofrem outras grandes ameaças à sua sobrevivência tais como: as capturas acidentais em redes de pesca, o tráfego de embarcações e a perda de habitat.O Laboratório de Mamíferos Aquáticos e Bioindicadores MAQUA realiza um trabalho de educação ambiental nas comunidades costeiras do Estado do Rio de Janeiro com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância da preservação dos ecossistemas marinhos, bem como dos mamíferos aquáticos, além de despertar na população da região o reconhecimento do meio ambiente como um fator importante para a sobrevivência dos seres vivos. O uso de ferramentas como redes sociais será intensificado. Da mesma forma, continuaremos a campanha de divulgação do Museu das Toninhas (www.museudastoninhas.com.br) e uso desses até mesmo em atividades presenciais, visto que é possível fazer "visitas" virtuais com uso de óculos 3D.
Coordenador: Prof. José Lailson
Contato: maqua.uerj@gmail.com
Extensão na Ecotoxicologia: os Primeiros Passos de um Longo Caminho!
A Ecotoxicologia é uma nova ciência definida como aquela que estuda os efeitos das substâncias naturais ou sintéticas sobre os organismos vivos, populações e comunidades, animais ou vegetais, terrestres ou aquáticos, que constituem a biosfera, incluindo assim a interação das substâncias com o meio nos quais os organismos vivem num contexto integrado. Para compreender o ambiente neste (real) contexto a Ecotoxicologia é considerada uma ciências interdisciplinar, já que faz uso de diversas áreas do saber como: Química, Física, Biologia e entre outros. Após a produção de trabalhos e das pesquisas desenvolvidas no laboratório de Ecotoxicologia/FAOC, foi constatado que a utilização dos ouriços-do-mar será um bom caminho para se iniciar os trabalhos de extensão. A divulgação do conhecimento de forma simples e acessível, de maneira que pessoas leigas, podendo ser desde crianças até adultos possam compreender mais sobre a vida dos organismos marinhos (com enfoque neste primeiro projeto nos ouriço-do-mar), quanto sobre práticas experimentais direcionadas à área de Ecotoxicologia Marinha, bem como enfatizar que o laboratório com o uso dos ouriços-do-mar tem zero de impacto ambiental, visto que as matrizes (animais adultos) coletadas são devolvidas para seus nichos de origem.
Coordenador: Prof. Marco Antônio dos S. Fernandez
Contato: hallfz@gmail.com
Inovação Aberta para o Desenvolvimento Sustentável da Economia do Mar (Economia Azul)
O Estado do Rio de Janeiro, em particular, tem uma dependência grande do mar, concentração de indústrias de petróleo, óleo e gás, energia, além de uma nova perspectiva de melhorias no setor de saneamento após o processo de privatização da CEDAE. Segundo estudo Firjan 2021, destaca ainda que as exportações brasileiras de petróleo podem alcançar um volume médio de 3,4 milhões bpd, posicionando o Brasil entre as cinco maiores exportadoras de óleo até 2030. E, como líder do mercado nacional, o Rio de Janeiro poderá liderar a integração do petróleo com outras energias, promovendo a sustentabilidade do desenvolvimento por meio da integração energética. Dentro dos desafios socioambientais e de crescimento do estado do Rio de Janeiro, está a necessidade de conservação e uso sustentável de suas águas, oceanos, mares, rios e baías para a proteção do meio ambiente e da economia azul no território fluminense. A amplitude e aderência do Programa de Inovação Aberta na Economia Azul no âmbito das Unidades de Conservação (UCs), seja as de preservação permanente e as de desenvolvimento sustentável, se demonstra a partir da inserção da Blue Economy, Economia do Mar ou Economia Azul, na busca, desenvolvimento e aplicação de soluções tecnológicas e inovadoras. Desta forma, o programa permite estimular e acelerar a aplicação de ações que interajam fortalecendo os serviços ecossistêmicos locais nos ecossistemas marinhos localizados em unidades de conservação em zonas costeiras e oceânicas do Estado do Rio de Janeiro, em especial as Áreas de Proteção Ambiental, Parque Marinho e Estações Ecológicas. A proposta irá integrar a área de abrangência de 4 UCs marinhas federais e pelo menos 5 UCs estaduais, além de atender também às UCs municipais, gerando soluções inovadoras que possam contribuir para os múltiplos desafios, econômicos, ambientais e sociais associados as áreas protegidas.
Coordenador: Prof. Marcos Bastos
Contato: projetos.unimar@uerj.br
Laboratório de Pesquisa e Produção de Maricultura Sustentável.
O projeto "Laboratório de Pesquisa e Produção de Maricultura Sustentável" tem como principal objetivo fornecer sementes de Nodipecten nodosus (vieira) para os maricultores locais da Baía de Ilha Grande, promovendo a maricultura sustentável na região. A Baía de Ilha Grande é um local de grande biodiversidade marinha e condições ideais para a atividade, o que torna a região propensa ao desenvolvimento da maricultura. A partir da produção de sementes de vieira em laboratório, o projeto visa apoiar os maricultores locais, garantindo a continuidade e o crescimento da atividade, que tem um forte impacto na economia local. O fornecimento de sementes para cultivo em fazendas marinhas sustentáveis é um passo fundamental para o aumento da produção de moluscos na região. Em paralelo, o projeto também busca a produção de matéria-prima para pesquisa científica, especificamente para a obtenção de biofármacos com propriedades antimetastáticas, utilizando as partes não comestíveis da vieira. O projeto também tem um componente de extensão universitária, com a participação de alunos do curso de Oceanografia. Os estudantes são envolvidos diretamente nas atividades do laboratório, tendo a oportunidade de aplicar seus conhecimentos acadêmicos em campo, além de aprender sobre os processos que envolvem a maricultura sustentável. A participação dos alunos favorece a integração entre o ensino, a pesquisa e a comunidade local. Essa interação contribui para o desenvolvimento de novas metodologias e a disseminação do conhecimento sobre maricultura sustentável, beneficiando tanto a academia quanto a comunidade local.
Coordenador: Prof. Marcos Bastos
Contato: projetos.unimar@uerj.br
MARéTUDO, Consciêntização e Divulgação da Cultura Marítima e Oceânica.
O oceano é uma fonte de alimento, energia, minerais, medicamentos, regulação do clima da Terra, abriga a maior diversidade de vida e de ecossistemas, e é um provedor de serviços econômicos, sociais e estéticos para a humanidade. Conhecer e entender a influência do oceano em nós e nossa influência no oceano, é crucial para viver e agir de forma sustentável. Esta é a essência da “Cultura Marítima e Oceânica”. O projeto de extensão MARéTUDO desenvolverá uma série de atividades distintas junto às escolas (ensino fundamental, médio e superior), comunidades costeiras e ribeirinhas, colônias de pescadores, povos tradicionais (indígenas, caiçaras e quilombolas), sociedades e associações da área ambiental, organizações não governamentais (ONG´s); além da sociedade em geral em espaços públicos (praças, parques e jardins). As atividades englobam: i) projeção de vídeos didáticos; ii) debates e discussões sobre o conteúdo dos vídeos, iii) aplicação de questionários simples sobre a percepção da “Cultura Marítima e Oceânica”. Estas atividades visam, sobretudo, fomentar, discutir e verificar a “Cultura Marítima e Oceânica” no âmbito da Década dos Oceanos e dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU) para 2030. Em setembro de 2015, a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável foi aprovada por unanimidade pelos Estados-membros das Nações Unidas. Com a Agenda, a comunidade global estabeleceu 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), determinando metas econômicas, sociais e de sustentabilidade que devem ser implementadas até o ano de 2030. No entanto, os problemas sociais, ecológicos e econômicos levantados são um grande desafio e por isto é necessária uma cooperação intensiva entre todas as forças sociais. Governos, sociedade civil e setores públicos e privados devem assumir a responsabilidade e agir em conjunto. O oceano é o grande unificador e é nossa responsabilidade preservá-lo para as gerações atuais e futuras.
Coordenador: Prof. Marcelo Sperle
Contato: maretudomar@gmail.com
MARALTO empresa júnior de Oceanografia.
Um dos principais desafios da graduação está na capacidade de relacionar de forma prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula. Sendo assim, o objetivo geral deste projeto de extensão é fornecer vivência prática aos discentes do curso de graduação em Oceanografia na prestação de serviços, assessoria e consultoria nas empresas, e atuação como multiplicador de práticas sustentáveis e educação ambiental junto à sociedade do RJ. Neste sentido, realizou-se recentemente a regulamentação oficial da Nauta como empresa júnior de Oceanografia e consultoria ambiental da UERJ. A empresa vem realizando atividades de promoção do curso de Oceanografia, estímulo ao empreendedorismo, realização de cursos, palestras, campanhas de educação ambiental e integração de docentes e discentes, desde a sua criação em 2004. Tais atividades geraram efeitos positivos na comunidade discente, no entanto, necessitam de maior incentivo para consolidar o objetivo proposto. Concluiu-se que projetos de extensão que incentivam o empreendedorismo são essenciais na vida acadêmica, pois torna o participante mais proativo, gerando nele o intuito de mudar situações e contribuir para uma sociedade mais empreendedora.
Coordenador: Prof. Marcos Bastos
Contato: comercial.maralto.ej@gmail.com
Oceano & Sociedade
O Oceano & Sociedade é um projeto de Extensão que foi criado inicialmente pensando no público infanto-juvenil. Nosso objetivo inicialmente era apresentar e aproximar as ciências oceânicas aos estudantes de ensino fundamental e médio do Estado do Rio de Janeiro. As ações são realizadas através de atividades lúdicas e/ou interativas, abordando os principais temas que relacionam a sociedade aos oceanos, como os cuidados com a biota, os impactos causados pelo homem aos oceanos e as questões de sustentabilidade. Através de oficinas e jogos presenciais ou dinâmicas virtuais, visamos contribuir para a formação de uma geração consciente da importância dos oceanos para a manutenção do nosso planeta. Para o ano de 2025 daremos continuidade as nossas diversas atividades de divulgação científica e discussões socioambientais tanto nas escolas como na Universidade, além de continuarmos também com as participações em feiras e oficinas itinerantes e com a divulgação de conteúdo nas nossas redes sociais, onde levamos nossas atividades a um público geral de demanda espontânea.
Coordenador: Profª. Luana Pinho
Contato: oceanoesociedade@gmail.com
Olhar Oceanográfico E Ciências Do Mar.
O Brasil possui uma das linhas de costa mais extensas (8.500km) e um território marinho digno de nota sob seu controle. A sua população, contudo, não tem conhecimento suficiente sobre esse vasto território marinho prejudicando a sua participação no desenvolvimento desse território. Como consequência a falta de investimentos e mesmo da capacidade de gestão traz enormes prejuízos para a manutenção dos serviços ambientais que podem ajudar o desenvolvimento social e econômico da sociedade. A divulgação de conhecimentos básicos e mesmo aqueles produzidos pelas universidades muitas vezes não chegam à sociedade pela falta de instrumentos como também pela forma como são transmitidos. Nesse sentido a participação da sociedade fica prejudicada provocando prejuízos ambientais irreversíveis e afetando a qualidade de vida. Com a sociedade informada cria-se uma opinião pública coesa e capaz de tomar as melhores decisões. Sem um conhecimento básico e claro dificilmente a sociedade consegue acompanhar e fiscalizar os destinos que são dados para os recursos marinhos. Conseguir entregar informações corretas, imparciais e claras sobre as ciências do mar coloca-se luz na opinião pública de modo que a sociedade possa fiscalizar e decidir pelos melhores destinos dos recursos do mar que estão ao seu alcance. O projeto extensionista proposto pretende entregar informações básicas sobre o ambiente marinho brasileiro e da Economia Azul em uma linguagem acessível para leigos objetivando uma maior participação social nos destinos do litoral e do mar brasileiro. A difusão da informação produzida será realizada pelo site olharoceanografico.com.
Coordenador: Prof. David Man Wai Zee
Contato: davidzee@terra.com.br
PRODIV - Projeto de Divulgação da Oceanografia - Desbravando o Mar, Descobrindo Cidadania!
O PRODIV iniciou em 1988 visando tornar a ciência, o curso de oceanografia da UERJ e o profissional oceanógrafo conhecido, bem como difundir a importância da preservação do meio ambiente marinho. Desde sua criação inúmeras apresentações foram realizadas em instituições de ensino, Feiras de Ciência e de Profissão, Feira da Providência, Semana Marinha do PROJETO GRAEL, Colônia de Férias IEFD-UERJ, Semana de Meio Ambiente da BR Marinas (Marina da Glória), Evento ODS14. Em sua constante evolução o PRODIV desenvolveu metodologias de eventos que propiciassem visibilidade interna e externa, desenvolvimento do público alvo (alunos da oceanografia e alunos de colégios de ensino médio) no conhecimento dos oceanos, do curso, da ciência e do profissional Oceanógrafo. Foram instituídos: Trote Ecológico, suspenso desde a pandemia de COVID19; a visita dos calouros ao CEADS-Ilha Grande, também suspensa desde a pandemia; a Aula Inaugural; a Palestra de Ex-alunos da Oceanografia-UERJ. Em 2005 conduziu, com excelentes resultados, a 1ª Olimpíada Nacional de Oceanografia (O.N.O) no Estado do Rio de Janeiro. Em 2009 o painel do projeto na XXI Semana Nacional de Oceanografia foi agraciado com o prêmio de terceiro melhor painel da mostra, sendo dos três o único de extensão universitária. Em 2010 foi criado o PROGRAMA DE MENTALIDADE MARÍTIMA DA UERJ (PROGRAMAR), no qual o PRODIV foi inserido e atualizou-se acervo digital do projeto. Em 2015 a bolsista representante do PRODIV foi premiada com uma menção honrosa no VI PRÊMIO de Extensão Maria Theresinha do Prado Valladares. Em 2020 as atividades foram adequadas à realidade da pandemia (eventos on line), o Trote Ecológico suspenso, bem como a Ida dos Calouros ao CEADS-Ilha Grande. Em 2022 retomamos parte das atividades presenciais (Aula Inaugural e Ciclo de Plestrea de Ex-alunos - com gravação e postagem no youtube; palestras em colégios, participação em feiras e eventos).
Coordenadora: Profª. Vanessa de M. Ferreira
Contato: prodiv.uerj@gmail.com
Programa de Monitoramento de Tartarugas Marinhas na Área de Influência da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto – CNAAA, localizado em Angra dos Reis/RJ.
O Programa de Monitoramento de Tartarugas Marinhas na Área de Influência da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto – CNAAA, localizado em Angra dos Reis–RJ, doravante executado pela Associação Cultural e de Pesquisa Noel Rosa, sob a coordenação técnica-científica de profissionais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), foi requisitado pelo Centro Nacional de Conservação e Manejo de Tartarugas Marinhas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (Centro TAMAR-ICMBio) do Ministério do Meio Ambiente (MMA), em cumprimento às exigências previstas nas condicionantes 2.16 da ALA n.º 06/2013, emitida pelo ICMBio, e condicionante nº 2.9.1.1 da Licença de Operação Nº1217/2014, emitida pelo IBAMA para a CNAAA. O objetivo geral do Programa Tartaruga Viva é monitorar as populações de quelônios marinhos na área de influência da CNAAA, verificando: (i) alterações fisiológicas nos animais que frequentam a área de descarte de efluentes em Piraquara de Fora e (ii) gerar séries históricas de dados de ocorrências não reprodutivas de tartarugas marinhas, verificando os padrões espaciais e temporais de distribuição, assim como alterações fisiológicas e comportamentais nestes animais pelo descarte de efluentes em Piraquara de Fora, (iii) realizar atividades de educação ambiental e divulgação da importância da conservação dos ecossistemas marinhos.
Coordenador: Prof. Marcos Bastos
Contato: projetos.unimar@uerj.br
Programa Universidade do Mar: Núcleo de Pesquisas Oceanográficas e Apoio às Colônias de Pescadores do Estado do Rio de Janeiro.
O Núcleo de Pesquisas Oceanográficas e Apoio às Colônias de Pescadores do Estado do Rio de Janeiro, implementado em 2022, tem como objetivo apoiar o desenvolvimento sustentável das comunidades pesqueiras do estado, promovendo capacitação e agilizando o processo de registro dos pescadores artesanais no Registro Geral da Atividade Pesqueira (RGP). De janeiro de 2024 a março de 2025, foram realizadas 15 atividades, impactando 681 pessoas, com destaque para 7 oficinas de capacitação sobre aproveitamento de resíduos de pesca, direitos e deveres do pescador e qualidade de vida. Essas oficinas beneficiaram 95 pescadores artesanais, incluindo mulheres e jovens, que adquiriram conhecimentos sobre técnicas sustentáveis e gestão de recursos pesqueiros, fortalecendo a pesca artesanal e a geração de renda nas comunidades. Os alunos de graduação, especialmente os de Oceanografia, participaram ativamente das atividades, integrando teoria e prática. Sua participação no projeto permitiu a aplicação de conhecimentos acadêmicos, enquanto colaboravam com as comunidades pesqueiras, ampliando sua formação e experiência profissional. Esse envolvimento proporcionou uma experiência de extensão que beneficiou tanto os alunos quanto as comunidades locais. O projeto também contribuiu para a disseminação de conhecimentos científicos, com apresentações no 20º Congresso Latino-Americano de Ciências do Mar (COLACMAR'2024), no 8º Congresso Brasileiro de Oceanografia (CBO'2024) e na XXXVI Semana Nacional de Oceanografia (SNO 2024), atingindo 310 profissionais e alunos da área. Esses resultados refletem o compromisso do projeto com a sustentabilidade da pesca artesanal no Rio de Janeiro, capacitando as comunidades de acordo com as demandas levantadas nas primeiras fases do projeto, fomentando a preservação dos ecossistemas costeiros e melhoraria das condições de vida das comunidades pesqueiras, alinhando-se aos princípios da economia azul.
Coordenador: Prof. Marcos Bastos
Contato: projetos.unimar@uerj.br
Projeto Costão Educação Ambiental - Conhecendo Para Preservar
O Projeto Costão - Educação Ambiental tem como principal objetivo promover a conscientização sobre o meio ambiente marinho, focando na educação sobre invertebrados marinhos, sua biologia e ecologia, com a premissa de que "somente podemos cuidar e conservar aquilo que conhecemos". Iniciado em 1996, o projeto visa formar cidadãos conscientes e atuantes na preservação dos ecossistemas marinhos, por meio de exposições interativas e eventos educativos. Durante o período 2024/2025, foram realizados nove eventos, impactando 2.037 pessoas, incluindo a participação de estudantes, pesquisadores e a comunidade local, que puderam trocar conhecimentos sobre a importância dos invertebrados para os ecossistemas marinhos. As ações desenvolvidas pelo projeto envolvem a produção e difusão de conhecimento, com a criação de materiais educativos e a participação em eventos acadêmicos e mídias, ampliando o alcance da ação extensionista. Nos próximos dois anos, o Projeto Costão realizará novas exposições, e participará de congressos e seminários, envolvendo ainda mais a comunidade acadêmica e local. A continuidade do projeto fortalecerá a formação de cidadãos mais conscientes, estimulará o engajamento com a preservação marinha e ampliará o impacto na comunidade e no meio acadêmico. O projeto segue como um projeto essencial para a promoção da sustentabilidade e a educação ambiental, contribuindo para o desenvolvimento de uma sociedade mais responsável e comprometida com a conservação dos ecossistemas marinhos.
Coordenador: Prof. Marcos Bastos
Contato: projetos.unimar@uerj.br
Roda com o Manguezal (Participação em Ambientes de Discussão)
Embora marcos legais como o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), o decreto Promanguezal (2024) e diversas legislações estaduais e municipais garantam a participação da sociedade civil na gestão ambiental e no planejamento para o desenvolvimento sustentável, a realidade observada nesses espaços revela uma participação social ainda limitada e desigual. Em muitos casos, a ausência de uma base técnica consolidada para o debate gera assimetrias no processo decisório, favorecendo interesses particulares em detrimento da conservação ambiental e da manutenção dos serviços ecossistêmicos. A proposta "RODA COM MANGUE" busca fortalecer a interface entre ciência e sociedade por meio da extensão universitária, promovendo a disseminação do conhecimento acumulado ao longo de mais de 30 anos de pesquisas do Núcleo de Estudos em Manguezais da UERJ (NEMA/UERJ). O projeto visa contribuir com a formação crítica e participativa de diferentes públicos, atuando em múltiplos espaços de debate — formais e informais — como conselhos gestores de unidades de conservação, fóruns temáticos, seminários, escolas, reuniões comunitárias e congressos acadêmicos. A partir de rodas de conversa, oficinas e participação ativa dos discentes, pretende-se fomentar o diálogo entre atores sociais diversos, qualificando os debates e promovendo a valorização dos ecossistemas costeiros, especialmente os manguezais. Ao inserir o saber científico no cotidiano das discussões territoriais, o projeto contribui para a construção coletiva de soluções frente aos conflitos socioambientais, fortalecendo a cidadania ambiental e a conservação da biodiversidade.
Coordenador: Prof. Filipe Chaves
Contato: nema.uerj@gmail.com
Stand UPET: uma Ferramenta para a Valorização e Conscientização sobre o Meio Ambiente a Partir do Uso de Resíduos Recicláveis para Atividades de Esporte
O projeto "Stand UPET: uma ferramenta para a valorização e conscientização sobre o meio ambiente a partir do uso de resíduos recicláveis para atividades de esporte", foi criado inicialmente por alunos de Oceanografia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) durante a greve do início de 2017 como ato de resistência frente ao sucateamento da Universidade. O trabalho tem como base a confecção de pranchas de Stand UP a partir da reutilização de garrafas PET, como ferramenta de educação ambiental através de palestras, oficinas e atividades de campo para crianças do ensino fundamental. O objetivo geral consiste na promoção de ações que possibilitem reaproximar as pessoas da natureza através do esporte, com foco no aproveitamento dos corpos hídricos e na sua necessidade de preservação, além de aproximar o conhecimento teórico do empírico através das conversas e práticas com foco em hábitos sustentáveis em longo prazo. O projeto se alicerça em ações que vão desde uma avaliação prévia (QS) sobre o entendimento da questão do lixo e poluição, desenvolvimento de atividades práticas e de campo, transferência de tecnologia e capacitação na construção das pranchas de stand up a partir deste material e/ou outros recicláveis, e culminando com uma avaliação final (QF) sobre o estímulo a mudança de mentalidade referente as ações implementadas pelo projeto.
Coordenador: Prof. Marcos Bastos
Contato: https://standupet.com.br/contato/
Toninhas da Baía de Ilha Grande - Conhecendo o Golfinho mais Ameaçado da Costa do Brasil.
Nos últimos anos o Laboratório de Mamíferos Aquáticos e Bioindicadores “Prof. Izabel Gurgel” da Faculdade de Oceanografia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (MAQUA/UERJ) intensificou o monitoramento embarcado de cetáceos na Baía da Ilha Grande, aumentando os esforços de pesquisa da toninha (Pontoporia blainvillei) na baía. A toninha é o pequeno cetáceo mais ameaçada à extinção no Atlântico Sul ocidental. Essa espécie possui comportamento discreto e arredio, evitando se aproximar de embarcações, fato que dificulta a observação em campo. A espécie tem sua área de distribuição dividida em quatro Unidades de Manejo (FMA – Franciscana Management Area), sendo que na Baía da Ilha Grande (FMA IIa), encontra-se a população de toninhas com menos informações disponíveis. Com isso, o laboratório tem concentrado esforços de pesquisa nessa região para obter informações que auxiliem na conservação da espécie. Após o término do projeto financiado pelo Funbio, vimos apresentar a presente proposta para que os recursos disponíveis junto à ACPNR permitam que as iniciativas de extensão e pesquisa com vistas à conservação da toninha prossigam.
Coordenador: Prof. José Lailson
Contato: maqua.uerj@gmail.com
O Mar é Delas
O projeto “O Mar é Delas: Fortalecendo o empoderamento feminino na preservação da Cultura Oceânica” visa despertar o interesse e empoderamento de meninas e mulheres do ensino médio, pela pesquisa científica em cursos voltados para as áreas das ciências e tecnologias, engenharias e matemática (STEM) através de atividades de educação ambiental e igualdade de gênero, metas dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Dessa forma, buscamos estimular a formação e participação ativa de meninas e mulheres na construção de uma sociedade mais engajada no desenvolvimento sustentável; resiliente às mudanças climáticas e comprometida com o enfrentamento do racismo ambiental; considerando que os impactos causados por eventos extremos relacionados às alterações climáticas, por exemplo, têm como principais vítimas mulheres negras e indígenas das classes populares. Para isso, foram elaboradas atividades que buscam criar espaços inclusivos e integrar meninas de diferentes níveis de formação, permitindo que desenvolvam interesses, sem julgamento ou discriminação de suas habilidades, para trabalhar com temas ainda tão monopolizados por homens, abrindo oportunidades para um futuro científico das mulheres no mar. Afinal, O Mar também é Delas!
Coordenadora: Profª. Luana Pinho
Contato: omaredelas@gmail.com
CineMAR - FAOC/UERJ: O Cinema como ferramenta educacional de divulgação científica e de geração de pensamento crítico na ciência oceânica.
A temática de Educação Ambiental Crítica é algo que se faz necessário nos dias de hoje em todos os âmbitos de convívio existentes, desde o porteiro até o empresário, passando por todas as classes sociais, idades e profissões. No mundo moderno as mudanças são rápidas e há um bombardeamento de informações excessivo, que muitas vezes saturam e impedem a percepção de informações realmente necessárias. A disseminação de informações falsas em meios de comunicação de massa também é outro desafio para que uma percepção clara e correta acerca do mundo seja cultivada. Assuntos relacionados com o Meio Ambiente muitas vezes são alvo desse bombardeio, diseminando umavisão distorcida e errônea da realidade ambiental. Atualmente vivemos a Década dos Oceanos, uma agenda global para ampliar discussões, levantamento de conhecimentos e conscientização sobre a conservação oceânica. O objetivo desse projeto é fomentar o diálogo e o pensamento crítico junto à Sociedade utilizando como ferramenta de sensibilização o Cinema. Através da exibição de filmes e documentários com temática ambiental com foco no Oceano e promovendo a discussão crítica sobre os temas tratados buscar-seá promover com o público geral, começando pela comunidade acadêmica da UERJ, a reflexão sobre a importância de preservar e cuidar do meio ambiente, especialmente dos oceanos. Através de obras cinematográficas, utilizando de documentários ou dramas, o projeto pretende despertar nas pessoas o sentimento de preservação ambiental e levar conhecimentos cruciais para a mentalidade marítima.
Coordenadora: Profª. Vanessa de M. Ferreira
Contato: caoceano.uerj@gmail.com